A cidade de Aleppo, no noroeste da Síria, foi alvo de ataques aéreos nesta segunda-feira (2), realizados por aviões de guerra do governo sírio. A ofensiva tem como objetivo retomar o controle da cidade, que havia sido ocupada por forças rebeldes em uma ação recente. Este ataque ocorre em um momento delicado para o governo de Bashar Al-Assad, que enfrenta desafios significativos no contexto de uma guerra civil estagnada desde 2020. Além de Aleppo, as bombas também atingiram áreas residenciais em Idlib, resultando na morte de ao menos cinco civis e deixando cerca de 30 feridos, conforme informações de organizações de resgate locais.
A ofensiva rebelde é vista como a mais significativa para Assad em anos, especialmente considerando que os aliados do governo, como Rússia e Irã, enfrentam crescente pressão internacional. A mudança de estratégia por parte dos rebeldes, que decidiram avançar nesse momento crítico, altera a dinâmica do conflito, o que pode ter repercussões consideráveis para o futuro da Síria e da região. Este avanço levanta dúvidas sobre a sustentabilidade da situação política e militar na área.
O apoio contínuo da Rússia a Bashar Al-Assad é confirmado pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que destacou a importância dessa aliança. Recentemente, Assad esteve em Moscou buscando assistência militar e política adicional, refletindo a necessidade de fortalecer a posição do governo sírio diante dos novos desafios impostos pela ofensiva rebelde. O cenário, em constante mudança, indica que o conflito pode estar entrando em uma nova fase, com potenciais impactos geopolíticos para a região.