O Ministério da Fazenda revisou suas estimativas sobre o impacto do pacote fiscal aprovado recentemente pelo Congresso Nacional, reduzindo a previsão de economia. Inicialmente, o governo esperava economizar R$ 71,9 bilhões nos próximos dois anos. No entanto, após as modificações feitas nas votações na Câmara dos Deputados e no Senado, o valor foi ajustado para R$ 69,8 bilhões. A diferença de R$ 2,1 bilhões foi atribuída às mudanças no texto original durante o processo legislativo.
Na sexta-feira (20), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia mencionado que a redução seria de cerca de R$ 1 bilhão, mas o impacto final foi mais significativo. Apesar disso, o governo mantém que o pacote de corte de gastos ainda representa uma economia relevante para as finanças públicas. A diminuição da economia prevista ocorre em meio a um cenário de busca por equilíbrio fiscal e controle da dívida pública.
Haddad, no entanto, minimizou a importância da desidratação do pacote e sinalizou que o governo pode adotar novas medidas fiscais para compensar a redução na economia esperada. O governo continua a trabalhar para garantir a estabilidade fiscal, mesmo com as alterações promovidas pelo Congresso, e reforçou a intenção de seguir com outras ações para assegurar o controle das contas públicas nos próximos anos.