O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que estabelece o novo valor do salário mínimo, que passará de R$ 1.412 para R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro de 2025, representando um aumento de 7,5% (R$ 106). A medida, anunciada pelo Palácio do Planalto, leva em consideração a inflação de 2024 e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, impactando diretamente os salários dos trabalhadores a partir de fevereiro de 2025.
Além do reajuste, o presidente sancionou uma nova lei que altera a fórmula de cálculo do salário mínimo, implementando um teto de 2,5% para o aumento real. A mudança tem como objetivo alinhar o crescimento do piso salarial ao novo arcabouço fiscal do governo, com vigência entre 2025 e 2030. A fórmula revisada prevê um aumento mínimo de 0,6% e máximo de 2,5%, com o impacto dessa mudança resultando em uma economia de até R$ 15,3 bilhões nos próximos anos.
Essa alteração no cálculo também afeta diversos benefícios sociais e previdenciários, que são atrelados ao salário mínimo. Segundo estimativas do governo, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo gera um custo adicional de aproximadamente R$ 392 milhões. O salário mínimo é um indicador importante da economia brasileira, influenciando diretamente cerca de 54 milhões de pessoas no país, e a Constituição estabelece que ele deve garantir as necessidades básicas dos trabalhadores e suas famílias.