O governo de Montenegro extraditou o cofundador de uma plataforma de criptomoedas para os Estados Unidos, após uma disputa sobre pedidos concorrentes de extradição entre os EUA e a Coreia do Sul. A decisão foi anunciada pelo primeiro-ministro do país balcânico, que ressaltou o compromisso com a justiça internacional. O extraditado foi entregue a autoridades norte-americanas no aeroporto próximo à capital montenegrina, com a supervisão de uma unidade especial da polícia local.
Por mais de um ano, a defesa tentou que o processo fosse conduzido para a Coreia do Sul, argumentando que as penalidades no país seriam mais brandas. No entanto, a extradição para os EUA foi confirmada após um período de negociações. O acusado enfrenta acusações relacionadas ao colapso de uma stablecoin em 2022, que resultou em perdas significativas no mercado de criptomoedas, além de processos judiciais nos Estados Unidos e na Coreia do Sul.
Além disso, a plataforma de criptomoedas envolvida e seus fundadores já haviam sido considerados responsáveis em um julgamento civil nos Estados Unidos, relacionado a acusações da Comissão de Valores Mobiliários (SEC). A empresa chegou a um acordo, pagando uma multa de US$ 4,5 bilhões para encerrar o caso com a SEC.