O Governo de Minas Gerais recorreu da decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que determinou portões fechados no jogo entre Cruzeiro e Palmeiras. De acordo com o governo estadual, a Advocacia Geral do Estado ainda não recebeu uma resposta da CBF sobre o pedido de reconsideração. A polêmica envolve a segurança dos torcedores, após um incidente envolvendo torcidas organizadas que resultou em um torcedor morto e vários feridos, o que levou o governo a sugerir a presença apenas dos torcedores do Cruzeiro no estádio, como medida de prevenção.
O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, reforçou que o estado nunca solicitou o fechamento total dos portões, mas sim uma medida de torcida única, restringindo a presença dos visitantes devido à violência entre as torcidas organizadas. A recomendação do governo estadual visa a proteção dos cidadãos e não pretende prejudicar os torcedores do Cruzeiro. Para Simões, a preocupação é especificamente com as torcidas organizadas, e não com a segurança geral do evento.
Em resposta, a diretoria do Palmeiras divulgou uma nota em que expressa desapontamento pela ausência de um plano concreto de segurança que garantisse a presença de seus torcedores no estádio. A CBF e o governo estadual se mostraram em desacordo, com o vice-governador criticando a postura do clube paulista e insistindo na importância de lidar com as questões de segurança em primeiro lugar. O Governo de Minas continua buscando uma solução jurídica para permitir a presença de torcida única nas competições estaduais.