O Governo de Goiás, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, instalou 12 novos gabinetes de crise para monitorar os atendimentos nas unidades de saúde da capital, com foco na gestão dos leitos de UTI e enfermaria do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo principal é qualificar a administração das unidades e melhorar a distribuição de recursos, especialmente em unidades de terapia intensiva. Essas estruturas são inspiradas nas ações de enfrentamento à Dengue e visam agilizar o processo de decisão em tempo real, utilizando dados de ocupação de leitos, escala médica e outros indicadores.
Além disso, o Governo de Goiás criou um gabinete de crise central para coordenar ações de resposta à crise hospitalar na capital. A equipe, composta por representantes das secretarias de saúde estadual e municipal, trabalha na abertura de novos leitos, com destaque para a adição de 40 leitos de UTI, sendo 20 no Hospital Rui Azeredo e outros 20 no Hospital Estadual Ronaldo Ramos Caiado Filho. Esse esforço também envolve o Ministério Público e o Corpo de Bombeiros, garantindo uma resposta rápida e coordenada para enfrentar a sobrecarga no sistema de saúde.
Segundo autoridades locais, os resultados já são visíveis, com uma redução significativa no número de pacientes aguardando por leitos. A média de pacientes esperando por enfermaria caiu de 150 para 60, e houve momentos em que não havia espera por leitos de UTI. O foco é garantir o acesso rápido aos leitos e evitar que pacientes esperem por mais de 24 horas, buscando minimizar o impacto da crise hospitalar e salvar vidas.