O voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu em março de 2014, 40 minutos após decolar de Kuala Lumpur, com 239 pessoas a bordo. O sumiço repentino da aeronave, em boas condições meteorológicas, permanece até hoje como um dos maiores mistérios da aviação mundial. O governo da Malásia anunciou que vai retomar as buscas pelos destroços do voo, com apoio da empresa Ocean Infinity, responsável pela última tentativa de localização, que foi encerrada em 2018. A busca será focada em uma nova área no sul do Oceano Índico.
A empresa Ocean Infinity, que recebeu um pagamento de até US$ 70 milhões em caso de sucesso, já havia sido contratada em 2018 para realizar buscas em uma área de 120 mil km² no Oceano Índico, baseada em dados de um satélite. Embora os destroços da aeronave tenham sido encontrados em algumas regiões costeiras do Oceano Índico e em ilhas da África, a localização do avião principal nunca foi confirmada. Durante o processo investigativo, surgiu a possibilidade de que o voo tenha sido deliberadamente desviado de sua rota, mas sem respostas definitivas.
A retomada das buscas ocorre após pressões de familiares das vítimas, muitos dos quais eram passageiros chineses, que continuam a exigir uma compensação financeira de várias empresas envolvidas, incluindo a Malaysia Airlines e os fabricantes dos motores da aeronave. O ministro dos Transportes da Malásia expressou a esperança de que, desta vez, os destroços possam finalmente ser localizados, trazendo um desfecho para as famílias afetadas pela tragédia.