O presidente interino da Coreia do Sul, Han Duck-soo, tomou medidas neste domingo para tranquilizar os aliados internacionais e acalmar os mercados financeiros, após a suspensão do presidente Yoon Suk Yeol, acusado de envolvimento em uma tentativa de lei marcial. Em uma conversa telefônica com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Han reafirmou o compromisso do país com sua aliança com os EUA e com a manutenção da estabilidade política, enquanto o processo judicial sobre o impeachment de Yoon segue para o Tribunal Constitucional. O governo sul-coreano tem trabalhado para garantir que as políticas externas e de segurança não sejam interrompidas pela crise interna.
A oposição sul-coreana anunciou que não prosseguirá com novas acusações contra o presidente interino, Han Duck-soo, em relação à decisão de lei marcial. A medida foi tomada para evitar uma maior instabilidade política e garantir a governança, já que o primeiro-ministro foi promovido a presidente interino segundo a Constituição. Contudo, o país enfrenta um período de incerteza, com a possibilidade de novas eleições caso o Tribunal Constitucional decida pela remoção de Yoon, o que poderia afetar ainda mais a estabilidade política e econômica da nação.
Diante das tensões internas, as autoridades financeiras da Coreia do Sul se comprometeram a tomar medidas para estabilizar os mercados, com o Banco da Coreia anunciando o uso de todos os recursos de política monetária disponíveis. A crise política gerou preocupação entre os parceiros internacionais da Coreia do Sul, especialmente em relação à capacidade do país de conter ameaças externas, como a crescente presença militar da Coreia do Norte. Enquanto isso, o governo sul-coreano promete manter a prontidão militar e reforçar as medidas de segurança nacional para evitar provocações externas.