O Ministério das Mulheres firmou uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB) para desenvolver as diretrizes arquitetônicas das Casas da Mulher Indígena (CAMI), unidades que atenderão mulheres indígenas vítimas de violência. O projeto visa construir seis casas, uma em cada bioma brasileiro, respeitando as especificidades culturais e sociais das mulheres indígenas. A iniciativa conta com a colaboração de diversas instituições governamentais e lideranças indígenas para garantir que as unidades atendam às reais necessidades dessas mulheres, promovendo um ambiente seguro e acolhedor.
A concepção das Casas da Mulher Indígena envolverá um diálogo contínuo com as comunidades, sendo um desafio criar espaços adequados que respeitem tanto as questões arquitetônicas quanto as políticas de atendimento. A arquitetura dessas unidades será sensível ao meio ambiente e às tradições indígenas, com o objetivo de oferecer não apenas acolhimento, mas também apoio psicológico e social, além de formação de lideranças e ações educativas nas comunidades.
Além da criação dessas casas, o governo também busca expandir o alcance da Casa da Mulher Brasileira, uma rede de apoio às mulheres em situação de violência, com a meta de atingir 40 unidades em funcionamento até 2026. Essas casas oferecem serviços especializados, como acolhimento, apoio psicológico, e programas de autonomia econômica, voltados para o empoderamento e a redução das desigualdades de gênero.