O governo Lula, por meio do ministro Wellington Dias, anunciou novas medidas para apoiar pessoas com transtorno do espectro autista (TEA), doenças raras e outras neurodiversidades. As iniciativas, que serão implementadas assim que entrar em vigor a Política Nacional de Cuidados, visam melhorar o suporte às famílias e aos indivíduos com essas condições. Dias ressaltou que a política focará no atendimento social e de saúde, especialmente em serviços domiciliares, e priorizará a assistência a pessoas com deficiência e idosos que necessitem de apoio nas atividades diárias.
A ministra Luciana Santos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, também anunciou a criação de uma rede de pesquisa sobre TEA, com foco no diagnóstico precoce, tratamento multidisciplinar e inclusão educacional. Além disso, destacou os investimentos recentes em pesquisas sobre doenças raras e tecnologias assistivas, que somaram R$ 69 milhões e R$ 72,5 milhões, respectivamente. O objetivo é acelerar o desenvolvimento de soluções que melhorem a qualidade de vida dessas populações.
O anúncio foi feito durante um seminário sobre políticas públicas para TEA e doenças raras, proposto pela deputada Flávia Morais. O evento reuniu especialistas e autoridades para discutir avanços e desafios no tratamento dessas condições. De acordo com o IBGE, o Brasil tem 2 milhões de pessoas com TEA e cerca de 13 milhões com doenças raras. O seminário é uma oportunidade para aprofundar o debate e buscar melhorias nas políticas públicas voltadas para esses grupos.