George Eastham, ex-meia-atacante da seleção inglesa, faleceu na última sexta-feira aos 88 anos. Famoso por ter sido um dos campeões da Copa do Mundo de 1966 com a Inglaterra, Eastham também se destacou no futebol de clubes, especialmente pelo Stoke City, onde atuou por oito temporadas e conquistou a Copa da Liga Inglesa em 1972. O clube lamentou profundamente sua morte, lembrando do impacto de sua trajetória, incluindo um gol histórico contra o Chelsea, que garantiu o título da competição.
Além de suas conquistas em campo, Eastham era conhecido por seu ativismo fora dos gramados. Um dos momentos marcantes de sua carreira foi a luta contra a “regra da escravidão”, que impedia que jogadores se transferissem para outros clubes, mesmo quando seus contratos haviam expirado. Através de sua mobilização, o ex-jogador conseguiu mudar as regras de transferência de atletas, beneficiando a classe esportiva de forma significativa.
Após encerrar sua carreira no futebol, Eastham também teve uma passagem pelo futebol sul-africano, onde atuou como jogador e treinador. Durante esse período, ele se tornou um crítico aberto do apartheid, movimento que caracterizou o regime de segregação racial vigente na África do Sul. Mesmo após sua saída do país, Eastham manteve sua postura crítica em relação ao sistema, consolidando-se como uma figura importante tanto no esporte quanto nas questões sociais.