O general Valério Stumpf Trindade, ex-chefe do Estado-Maior do Exército, reagiu às acusações que sugerem seu envolvimento com o ministro do STF, Alexandre de Moraes, como informante. Em entrevista, ele se defendeu, afirmando que as acusações são infundadas e que as ameaças que recebeu decorrem de sua atuação em defesa da democracia. Stumpf destacou seu orgulho em ter cumprido seu dever de forma leal ao Exército e ao comando da instituição durante períodos de grande tensão política.
As alegações contra o general envolvem supostas pressões para que ele se alinhasse a um movimento golpista, o que gerou uma série de ataques a sua imagem. A situação piorou após a posse do novo governo, quando surgiram acusações de que ele teria facilitado a transição de poder. Mensagens entre oficiais militares sugerem que fotos de generais contrários ao golpe, incluindo Stumpf, foram compartilhadas com incitações a ações contra esses militares.
Stumpf, atualmente na reserva, negou qualquer envolvimento com atividades golpistas e explicou que seu contato com o Tribunal Superior Eleitoral tinha como objetivo garantir a segurança das urnas eletrônicas. Ele reiterou seu compromisso com a defesa da democracia e salientou que suas ações foram sempre em consonância com a posição do Alto Comando do Exército. A investigação sobre o suposto movimento golpista levou ao indiciamento de várias pessoas, incluindo ex-membros do governo, por tentativa de golpe de Estado e formação de organização criminosa.