Em entrevista à jornalista Natuza Nery, Galvão Bueno recorda os trágicos acontecimentos que marcaram os 30 anos da morte de Ayrton Senna. No dia 1º de maio de 1994, Senna sofreu um acidente fatal ao bater a mais de 200 km/h na curva Tamburello, no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália. Esse foi o desfecho de um fim de semana trágico para a Fórmula 1, que já havia presenciado o acidente de Rubens Barrichello na sexta-feira e a morte do piloto Roland Ratzemberger no sábado, o que gerou discussões sobre a possibilidade de cancelamento da corrida.
Galvão Bueno considera aquele fim de semana como o mais trágico da história da categoria e lamenta que a morte de Ratzemberger não tenha sido suficiente para impedir a continuidade do evento. O locutor relembra, com emoção, que se a morte de Ratzemberger tivesse sido confirmada antes da corrida de domingo, as leis italianas proibiriam a realização da prova. Ele acredita que, nesse cenário, Ayrton Senna poderia estar vivo e até mesmo compartilhando suas experiências hoje.
Além disso, Galvão relata detalhes íntimos sobre sua amizade com Senna e suas últimas conversas com o piloto. Antes da corrida, Senna falou sobre a luta por mais segurança nas pistas e pela melhoria dos carros, destacando a seriedade das mudanças que estavam sendo propostas. Galvão também compartilhou que foi um dos primeiros a saber sobre a morte cerebral de Senna e acompanhou o transporte do corpo do piloto de volta ao Brasil, um momento doloroso para ele e para os fãs do esporte.