Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central (BC), se mostrou grato e amistoso em relação ao trabalho de Roberto Campos Neto, presidente do BC que deixará o cargo. Durante a coletiva de apresentação do Relatório Trimestral da Inflação, Galípolo afirmou que a transição de liderança no BC foi marcada por uma relação de amizade e generosidade, destacando a contribuição de Campos Neto para a política monetária do país. Galípolo reiterou que o Banco Central estará sempre de portas abertas para o ex-presidente, agradecendo pelo legado deixado à instituição.
A transição, que ocorreu no contexto da divulgação do relatório, foi ressaltada por Galípolo como um processo respeitoso, refletindo a continuidade do trabalho institucional, independentemente de interesses políticos. Em um tom pessoal, o futuro presidente do BC expressou sua admiração pela trajetória de Campos Neto e a importância de sua atuação para fortalecer a autonomia e credibilidade da autoridade monetária brasileira.
Galípolo também fez uma homenagem a Roberto Campos, avô de Campos Neto e um dos principais idealizadores da criação do Banco Central, destacando a relevância histórica da contribuição de sua família para a política econômica do Brasil. Ele afirmou que o avô de Campos Neto ficaria orgulhoso do trabalho realizado na gestão atual do BC, reforçando o papel da instituição no cenário nacional e sua independência frente a influências externas.