O Gabinete de Crise da Saúde de Goiânia, criado há 23 dias, apresentou os avanços alcançados até o momento, com o objetivo de melhorar a gestão do sistema de saúde da capital. Dentre as ações realizadas, destacou-se a significativa redução no tempo de espera para acesso a leitos de UTI. De acordo com as autoridades locais, o número de pacientes aguardando por mais de 24 horas diminuiu substancialmente, passando de 24 para apenas 5 por dia. A equipe também solicitou a ampliação de leitos, incluindo 170 novos leitos de UTI e 100 leitos de enfermaria, com o intuito de reforçar a estrutura hospitalar da cidade.
Além do aumento de leitos, o Gabinete de Crise tem adotado medidas para enfrentar a complexidade dos problemas que afetam o sistema de saúde, como a gestão diária das unidades e o aumento da eficiência no tempo de resposta das ambulâncias. O secretário responsável mencionou que as questões são interligadas e que, ao resolver um problema, muitas vezes surgem novos desafios, como a falta de combustíveis para os veículos de transporte e a escassez de medicamentos, que demandam ações contínuas para o seu enfrentamento.
O prefeito eleito também demonstrou preocupação com o aumento de casos de dengue na cidade e anunciou um mutirão de combate ao mosquito para o início de janeiro. Essa medida visa conter a proliferação da doença, que tem sido um problema recorrente na capital, e faz parte de um esforço conjunto para melhorar a saúde pública no município. O trabalho do Gabinete de Crise continua sendo monitorado por diversos órgãos de fiscalização, com o objetivo de garantir mais eficiência e transparência na gestão da saúde de Goiânia.