Em novembro, um funcionário de uma agência do Banco do Brasil em Vitória e sua companheira foram acusados de furtar R$ 1,5 milhão da instituição. O crime ocorreu quando o gerente pediu a ajuda de uma adolescente de 14 anos, que trabalhava como menor aprendiz, para transportar caixas de papelão contendo o dinheiro até o veículo do suspeito. A jovem, que não sabia do conteúdo, seguiu as instruções do superior, acreditando que se tratava de documentos importantes. A situação foi registrada por câmeras de segurança e posteriormente foi esclarecida pela Polícia Civil, que também ouviu testemunhas envolvidas no caso, como a ex-esposa do gerente.
Após o furto, os dois fugiram para o Rio Grande do Sul, onde foram presos pela Polícia Rodoviária Federal durante uma tentativa de fuga para o Uruguai. No momento da prisão, a polícia encontrou o dinheiro furtado, além de substâncias ilegais e animais de estimação. A investigação indicou que o casal havia planejado o crime com antecedência, e imagens de redes sociais revelaram postagens que indicavam o envolvimento da companheira no esquema. A quantia roubada foi devolvida ao banco, e o carro usado na fuga também foi apreendido.
O caso chamou a atenção devido à complexidade e ao planejamento envolvido, além da participação da menor aprendiz, que agiu sem saber da natureza do crime. O Ministério Público denunciou os suspeitos por furto qualificado e lavagem de dinheiro, e a polícia segue investigando os detalhes da fuga e das possíveis relações que facilitam crimes dessa natureza.