As autoridades da Bahia estão empenhadas na recaptura de 16 detentos que fugiram do Complexo Penal de Eunápolis, localizado a 650 quilômetros de Salvador, na noite de quinta-feira (12). A fuga ocorreu após um ataque violento de criminosos armados com fuzis e outras armas de grosso calibre, que invadiram o presídio e conseguiram abrir duas celas. O ataque foi tão contundente que dificultou a resposta dos funcionários e das forças de segurança. Felizmente, ninguém ficou ferido durante o incidente, mas a fuga gerou grande apreensão devido ao risco que os detentos representam para a sociedade.
A gestão do presídio em Eunápolis é compartilhada entre o governo do estado e a empresa privada Reviver, que tem responsabilidade sobre serviços como assistência social, jurídica e de saúde. Durante o ataque, aproximadamente 40 funcionários estavam no local, todos treinados para lidar com situações de crise. A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia, juntamente com a Polícia Civil, segue investigando as circunstâncias da fuga e trabalhando para capturar os fugitivos. As autoridades estaduais também destacam que a segurança foi reforçada no complexo, com a alocação de mais policiais.
O presidente da empresa Reviver ressaltou que o ataque teve características inéditas pela intensidade da violência e pelo aparato bélico utilizado. Embora o sistema de cogestão entre o poder público e a empresa defina responsabilidades distintas, ele afirmou que o incidente expôs limitações na capacidade de resposta devido ao tipo de armamento empregado pelos criminosos. As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do ocorrido e garantir a recaptura dos fugitivos.