O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou que indicará um novo primeiro-ministro após o Parlamento francês aprovar um voto de desconfiança contra Michel Barnier, o que resultou na queda de seu governo. Barnier, diante da situação, apresentou sua renúncia, e Macron expressou agradecimento pelo trabalho realizado, destacando, ao mesmo tempo, a união das forças opositoras contra a administração. A crise foi impulsionada por tentativas de Barnier de implementar partes do Orçamento de 2025, incluindo medidas fiscais impopulares, como o aumento de impostos e cortes no orçamento, além de um adiamento no reajuste das pensões.
As propostas geraram forte resistência política, especialmente no Parlamento, levando Barnier a utilizar um mecanismo constitucional controverso para contornar a falta de apoio. Esse movimento acabou motivando a apresentação de moções de desconfiança, que culminaram na queda de seu governo. A situação resultou em um ambiente político tenso, com a oposição se unindo contra as medidas adotadas pelo premiê.
Apesar da turbulência política, Macron reafirmou seu compromisso de cumprir seu mandato até 2027, apelando por uma nova era de compromissos e diálogo. O presidente ressaltou a necessidade de superar divisões internas e destacou que a França enfrentará desafios globais nos próximos anos, com questões econômicas e sociais que exigem esforços conjuntos para serem solucionadas.