Neste sábado (7), as forças rebeldes da Organização para a Libertação do Levante (HTS) conseguiram romper o cerco e entrar na cidade de Homs, uma localidade crucial no controle do território sírio. O avanço ocorreu pelos lados norte e leste da cidade, conforme informações de fontes do Exército sírio e milícias locais. A batalha por Homs representa um movimento estratégico, já que a cidade conecta Damasco à costa mediterrânea, onde se localizam bases militares russas.
Homs é vista como um ponto-chave na aproximação dos rebeldes à capital síria, intensificando a pressão sobre o governo de Bashar al-Assad. O apoio internacional a Assad permanece forte, especialmente da Rússia, que reforçou seu compromisso de combater a presença do HTS. Sergey Lavrov, Ministro das Relações Exteriores da Rússia, reafirmou a oposição de Moscou ao grupo rebelde, em meio ao contexto geopolítico tenso.
Apesar do apoio de aliados como Rússia, Irã e o grupo Hezbollah, o regime de Assad enfrenta desafios internos e externos. A guerra prolongada com Israel enfraqueceu o Irã e o Hezbollah, enquanto a Rússia, ocupada no conflito com a Ucrânia, lida com a pressão em diversas frentes. A situação continua a evoluir, e os desenvolvimentos em Homs são uma peça importante no quebra-cabeça da guerra civil síria.