As Forças Armadas de Israel refutaram as acusações de matança indiscriminada de civis palestinos na área do Corredor de Netzarim, na Faixa de Gaza, que foram publicadas pelo jornal Haaretz. De acordo com os relatos, membros das forças israelenses alegaram que ordens foram dadas para disparar contra qualquer pessoa que atravessasse a ponte para o corredor, independentemente de sua identificação como combatente ou civil. Algumas declarações indicaram que, após a morte de um civil desarmado, um comandante teria elogiado a ação, chamando a vítima de “terrorista”.
Em resposta, o Exército de Israel afirmou que seus ataques são focados exclusivamente em alvos militares e que são tomadas precauções para evitar vítimas civis. A instituição negou que haja flexibilização nas ordens operacionais e garantiu que todas as ações seguem os protocolos estabelecidos para a preservação da vida civil. As declarações de membros das forças foram apresentadas no contexto de uma crescente tensão sobre possíveis violações de direitos humanos durante as operações militares.
Além disso, foi citado o general responsável pela Divisão 252, que teria implementado diretrizes rigorosas, como a classificação de qualquer ciclista como possível colaborador de forças inimigas. A situação em Gaza continua a ser uma questão controversa, com a comunidade internacional pressionando por maior proteção aos civis e por investigações sobre possíveis abusos de poder durante o conflito.