O Flamengo alcançou um marco significativo em 2024, superando pela terceira vez consecutiva a marca de R$ 1 bilhão em receitas, com uma previsão de arrecadação de R$ 1,194 bilhões para o ano. A gestão de Rodolfo Landim, que está encerrando seu segundo mandato, apresentou a evolução financeira do clube em um documento enviado aos sócios, destacando um crescimento contínuo desde 2019, com exceção de 2020, quando a pandemia de Covid-19 impactou as finanças do futebol mundial. O clube atribui esse crescimento a aumentos nas receitas de quatro principais áreas: direitos de transmissão, licenciamento e patrocínios, bilheteira e sócio-torcedor, e outras fontes de receita.
Além disso, o Flamengo conseguiu zerar sua dívida bancária pelo segundo ano consecutivo e apresentar evolução no patrimônio líquido, refletindo a solidez financeira alcançada durante os mandatos de Landim. A gestão também teve sucesso em manter uma trajetória positiva de receitas, o que fortaleceu ainda mais a sua posição financeira no cenário nacional. A transparência sobre esses resultados foi bem recebida pelos sócios, que acompanham de perto as finanças do clube.
No entanto, o documento também revelou uma divergência interna no clube, especialmente em relação ao futuro estádio do Flamengo. A proposta de venda de cadeiras cativas para sócios, planejada para o novo estádio, foi barrada pela gestão que assumirá em janeiro, liderada por Luiz Eduardo Baptista. Esse episódio reflete a crescente rivalidade entre Landim e Bap, que, embora aliados políticos nos últimos anos, têm se distanciado à medida que a eleição presidencial se aproxima, com críticas mútuas surgindo nas últimas semanas.