O clássico “O Conde de Monte Cristo” ganha uma nova adaptação cinematográfica, focando em uma história de amor marcada por ódio e intrigas. Dirigido e roteirizado por Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, o filme busca manter a fidelidade à obra original, escrita por Alexandre Dumas em 1846. Com diversas versões anteriores, incluindo uma série de 1917 e uma adaptação americana de 2002, a versão de 2024 explora a jornada de Edmond Dantès, que passa por perda, sofrimento e obsessão por vingança após ser traído e preso injustamente.
Nesta nova produção, o personagem principal é vivido por Pierre Niney. A história segue sua ascensão meteórica como capitão de navio e noivo de Mercedes, até ser vítima de um complô que o coloca na prisão por décadas. Ao retornar, com nova identidade como Conde de Monte Cristo, ele se mantém nas sombras, arquitetando sua vingança. O filme trabalha com a transformação do protagonista, não apenas em termos de aparência, mas também em sua personalidade e estratégias, que são mais bem elaboradas do que em versões anteriores.
Os diretores também introduzem mudanças no relacionamento entre os personagens, como a dinâmica entre Edmond e o Conde Mondego, que foge das versões anteriores e busca uma interpretação mais realista. A adaptação visa resolver falhas presentes nas releituras anteriores, incluindo a versão de 2002, com um roteiro mais refinado e personagens mais profundos. Ao trazer elementos modernos para a trama, o filme reafirma a relevância da obra de Dumas, mantendo a emoção e o suspense de um épico clássico, mesmo após quase dois séculos de sua publicação.