A Fifa anunciará nesta quarta-feira (11) os anfitriões das Copas do Mundo de 2030 e 2034. Ambas as edições possuem candidaturas únicas: uma proposta liderada por Marrocos, Espanha e Portugal para 2030, e a candidatura da Arábia Saudita para 2034. Em outubro de 2023, a Fifa informou que não havia outras propostas concorrentes, tornando a decisão de confirmação uma formalidade. Apesar disso, ainda restam algumas questões pendentes, como o formato da votação, que poderá ser feita por aclamação.
A Copa de 2030 marcará o centenário do torneio e será realizada em três continentes: Europa, África e América do Sul, com jogos também no Uruguai, Argentina e Paraguai. A escolha da Fifa gerou críticas por ativistas ambientais, que apontam o impacto das viagens necessárias entre os continentes, embora a entidade tenha afirmado que tomará medidas para mitigar os efeitos climáticos. Por outro lado, a Arábia Saudita, que será a sede da Copa de 2034, enfrenta contestações devido a seu histórico de direitos humanos e à necessidade de realizar o torneio no inverno, devido ao clima desértico.
Além das questões ambientais e climáticas, a candidatura saudita também gerou preocupações sobre “sportswashing”, já que o país tem investido massivamente no esporte para melhorar sua imagem internacional. Organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional, pressionaram a Fifa para que a Arábia Saudita faça reformas significativas antes de sua escolha oficial. A Fifa, no entanto, tem defendido que o país está fazendo progressos e afirmou que continuará trabalhando com todas as partes envolvidas para garantir um evento adequado.