Na manhã de domingo (22), cerca de 20 familiares das vítimas de um trágico acidente na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), se dirigiram à delegacia local para fornecer material genético, a fim de ajudar na identificação dos mortos. O acidente aconteceu após um bloco de granito se soltar de um caminhão e atingir um ônibus que seguia de São Paulo para a Bahia. O impacto fez o ônibus pegar fogo e explodir, causando a morte de 39 pessoas, a maioria carbonizada. Dada a gravidade do ocorrido, os corpos foram transferidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte.
O acidente é considerado o mais fatal registrado nas rodovias federais do Brasil desde 2008, de acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além das 39 vítimas fatais, seis passageiros sobreviveram, incluindo três crianças. A colisão também envolveu um carro, que se chocou com o caminhão logo após o impacto. Os ocupantes do veículo foram resgatados com vida. As investigações indicam que o ônibus perdeu o controle devido à queda do bloco de granito, e não por falha mecânica como se cogitou inicialmente.
O Corpo de Bombeiros e outras equipes de resgate atuaram rapidamente para limpar a pista, removendo detritos e evitando novos acidentes. A rodovia foi liberada em ambos os sentidos após a conclusão dos trabalhos. O acidente gerou uma comoção e a prioridade agora é a identificação das vítimas, com a coleta de material genético para dar respostas às famílias atingidas pela tragédia.