Em Goiás, duas famílias enfrentam a situação de bebês trocados ao nascerem no Hospital da Mulher, em Inhumas, em 15 de outubro de 2021. Após três anos de convivência com os filhos trocados, uma das mães afirmou que acredita que a troca não seja mais viável, e sugeriu que as famílias vivam juntas, mantendo os laços afetivos. A investigação está em andamento e exames de DNA foram solicitados para confirmar a troca. O advogado das famílias explicou que a Justiça avaliará se será possível realizar a destroca ou ajustar os registros para refletir os vínculos biológicos e afetivos.
Os bebês nasceram em horários diferentes, sendo um às 7h35 e o outro às 7h49, mas ambos receberam cuidados médicos em equipes separadas, sem a presença dos pais devido às restrições da pandemia de Covid-19. A troca foi descoberta após um exame de DNA solicitado pelo pai de um dos bebês, que levantou a suspeita de que a criança não fosse sua. A partir disso, a investigação se ampliou, levando outras famílias envolvidas a realizar exames para confirmar a troca de filhos. Contudo, a paternidade biológica ainda não foi completamente confirmada e a autorização judicial é necessária para a comprovação.
O hospital envolvido no caso não fez declarações públicas sobre a situação, pois o caso está sendo tratado de forma sigilosa devido ao envolvimento de menores de idade. Enquanto isso, as famílias expressaram frustração com a falta de acompanhamento adequado durante o parto e a troca, e esperam uma resolução que permita a convivência pacífica, seja por meio de uma destroca formal ou por ajustes legais que reconheçam os vínculos afetivos e biológicos. O caso segue sendo acompanhado pela Polícia Civil e pelo Judiciário.