Na manhã de sábado, um grave acidente na BR-116, em Minas Gerais, deixou mais de 30 vítimas fatais e gerou um clima de angustiante incerteza entre os familiares dos passageiros. O ônibus envolvido, da empresa Emtram, com sede em Salvador, estava com lotação máxima e operava entre estados como São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Parentes das vítimas se dirigiram às rodoviárias de Vitória da Conquista, em Salvador, e São Paulo, na tentativa desesperada de obter informações, mas enfrentaram a falta de dados concretos sobre o estado de saúde de seus entes queridos. Na rodoviária de São Paulo, muitos receberam apenas um número de telefone para a central de atendimento, sem retorno imediato.
Enquanto as famílias buscavam respostas, a Emtram afirmou que o ônibus estava com a manutenção regular em dia e que equipes foram enviadas ao local do acidente para prestar suporte aos sobreviventes e seus familiares. A empresa, que opera em sete estados brasileiros, também declarou que o atendimento estava sobrecarregado devido à grande demanda por informações. Além disso, a Emtram disponibilizou novas linhas telefônicas para melhorar o suporte. As autoridades locais, incluindo os governadores de Minas Gerais, São Paulo e Bahia, além do presidente da República, se solidarizaram com as vítimas e prometeram apoio às equipes de resgate e identificação.
O acidente, que ocorreu pouco antes das festas de fim de ano, gerou comoção em todo o país, com mensagens de solidariedade de líderes políticos e do público em geral. A tragédia foi marcada pela dificuldade de comunicação entre os familiares e a empresa de transporte, exacerbada pela falta de informações precisas sobre o número de vítimas e sobreviventes. A situação foi ainda mais difícil para aqueles que estavam à espera de notícias de parentes que estavam no ônibus, que retornava de uma viagem de trabalho para passar o Natal com a família.