Uma mulher foi presa em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após ser identificada como falsa terapeuta ocupacional. A detenção ocorreu durante seu primeiro dia de trabalho em uma clínica que atendia crianças com autismo. A prisão foi realizada em uma operação conjunta do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito) do Rio de Janeiro e a Polícia Militar, após denúncia feita pelos responsáveis da clínica, que já suspeitavam da autenticidade da profissional. A investigação revelou que ela não possuía formação na área e utilizava documentos falsificados, incluindo um diploma universitário e um registro profissional inexistente.
Durante a abordagem, a fiscalização confirmou que os documentos apresentados pela suspeita eram fraudulentos, o que resultou em sua prisão. A clínica onde ela prestava serviços afirmou que não tem vínculo com práticas fraudulentas e que tomará providências, inclusive comunicando os pais dos pacientes sobre o ocorrido. A operação gerou repercussão, já que o Crefito tem registrado um aumento significativo de casos de falsos terapeutas ocupacionais no estado do Rio de Janeiro.
O Crefito alertou sobre a importância de verificar a regularidade dos profissionais antes de contratá-los, especialmente no contexto de atendimento a crianças com necessidades especiais. De acordo com os agentes fiscais, é essencial que pais e responsáveis confirmem a inscrição de terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas no conselho competente, utilizando as ferramentas de verificação disponíveis no site oficial da instituição.