A vitamina D, essencial para a saúde óssea, crescimento e imunidade, é majoritariamente sintetizada pelo corpo por meio da exposição ao sol. Essa vitamina, também considerada um hormônio, ajuda na regulação do cálcio no organismo. A falta de exposição solar adequada tem levado ao aumento dos casos de deficiência de vitamina D, com consequências sérias, como osteoporose, raquitismo e aumento do risco de doenças como diabetes e doenças cardiovasculares. Um estudo recente apontou que a prevalência de deficiência e insuficiência de vitamina D no Brasil é preocupante, afetando uma parte significativa da população.
A síntese de vitamina D ocorre quando a pele é exposta aos raios ultravioletas, principalmente entre 10h e 15h, com ao menos 10 a 15 minutos de sol diário sendo suficientes. No entanto, fatores como dieta restritiva, pele mais escura, gestação, e problemas de absorção intestinal podem aumentar a vulnerabilidade à deficiência. Além disso, o consumo de alimentos ricos em vitamina D, como peixes gordurosos e alimentos fortificados, e a suplementação adequada em casos de deficiência são essenciais para a manutenção da saúde. A suplementação, quando necessária, deve sempre ser orientada por um médico, pois o excesso de vitamina D pode causar intoxicação.
Embora a deficiência de vitamina D afete principalmente idosos, gestantes e pessoas com obesidade, seu impacto pode ser observado também em adolescentes e outros grupos. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue específicos, e a prevenção envolve não só a exposição solar segura, mas também uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas. Em cenários de deficiência, a suplementação pode ser indicada, mas sempre sob acompanhamento médico para evitar riscos à saúde. A conscientização sobre esses cuidados é essencial para evitar problemas de longo prazo associados à falta dessa vitamina fundamental.