Com a chegada do verão, muitas pessoas começam a planejar a obtenção de um bronzeado, mas é importante compreender os riscos envolvidos, como o câncer de pele, um dos mais comuns no Brasil. A dermatologista Fátima Tubini esclarece que qualquer bronzeado obtido através da exposição ao sol sem proteção é, na verdade, um sinal de danos causados pelos raios ultravioletas. Esses danos podem resultar em problemas a curto e longo prazo, incluindo queimaduras solares, insolação, desidratação e, a longo prazo, aumento das chances de câncer de pele e envelhecimento precoce.
Para reduzir esses riscos, Tubini recomenda evitar a exposição solar nos horários de pico da radiação ultravioleta B, entre 10h e 15h. Durante esse período, é essencial o uso de protetor solar, além de limitar o tempo sob o sol e preferir atividades ao ar livre, como caminhadas, que expõem o corpo ao sol de forma moderada. A dermatologista também sugere o uso de óculos de sol para proteger os olhos da radiação intensa, que pode causar danos a longo prazo.
Uma alternativa segura ao bronzeamento natural é o uso de autobronzeadores, produtos que proporcionam uma coloração temporária à pele sem os riscos associados à exposição solar ou ao bronzeamento artificial. Esses produtos, que reagem com as células da camada superficial da pele, oferecem uma tonalidade de bronzeado por cinco a sete dias, sem causar envelhecimento precoce ou câncer. Tubini orienta sobre o uso correto do autobronzeador, como esfoliar a pele antes da aplicação e evitar manchas, além de tomar cuidado ao aplicá-lo em áreas de pele mais espessa, como cotovelos e joelhos.