A adesão de novos países à União Europeia (UE) tem o potencial de impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do bloco em até 14% ao longo de 15 anos, caso as adesões ocorram sob condições semelhantes àquelas da ampliação de 2004, segundo análise do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em seu relatório, o FMI destaca que a expansão da UE no passado gerou um aumento de 30% no PIB per capita dos países que se tornaram membros em 2004 e de 10% nos países já integrantes, com um impacto positivo acima do esperado. O crescimento foi atribuído principalmente às reformas internas e à ampliação do mercado único.
De acordo com o relatório, o sucesso da integração depende da continuidade das reformas econômicas nos países candidatos, como a eliminação de barreiras institucionais e a adequação da regulamentação empresarial. Para os países membros, é necessário avançar na remoção de obstáculos comerciais no mercado único e promover a integração do mercado de capitais, visando criar condições para um crescimento sustentável e competitivo.
O FMI também observa que o alargamento da UE não só poderia acelerar a recuperação econômica interna, mas também contribuir para diminuir a diferença de renda entre a Europa e os Estados Unidos. A união dos mercados e a criação de novas oportunidades de crescimento são vistas como fundamentais para reduzir as disparidades regionais e fortalecer a economia do bloco.