O comando do exército sírio informou que o governo do presidente Bashar al-Assad chegou ao fim após uma rápida ofensiva rebelde, com Damasco sendo invadida sem resistência significativa por parte das forças do regime. Testemunhas relataram celebrações em massa nas ruas da capital, com multidões comemorando o que chamaram de “libertação” do país, especialmente após a liberação de prisioneiros da famosa prisão de Sednaya, uma das mais conhecidas por abusos de direitos humanos. Assad, segundo relatos, fugiu da cidade em direção a um destino desconhecido, enquanto os rebeldes assumiam o controle das principais áreas urbanas.
A captura de Homs pelos rebeldes foi um marco decisivo, ocorrendo rapidamente após um dia de intensos combates. Moradores da cidade celebraram a retirada das forças leais ao regime, com declarações de vitória e destruição de imagens de Assad. A queda de Homs representou a perda de um ponto estratégico crucial para o governo, que viu seu domínio territorial desmoronar em questão de dias. O movimento rebelde, que parecia enfraquecido após anos de conflito, demonstrou um retorno significativo, conquistando áreas vitais da Síria.
A situação no campo de batalha mudou drasticamente com o avanço das forças rebeldes para a região ao redor de Damasco, com as forças de segurança do regime se retirando rapidamente e destruindo documentos. Em diversas localidades, símbolos do poder de Assad, como estátuas de seu pai, o ex-presidente Hafez al-Assad, foram derrubados. Este episódio marcou um ponto de virada no conflito sírio, que já dura mais de uma década, com o regime de Assad aparentemente à beira do colapso.