O Exército Brasileiro concluiu o Inquérito Policial Militar que investigava o furto de nove pistolas, pertencentes ao 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada, em Cascavel, no Paraná. Os armamentos, modelos Beretta e calibre 9mm, foram roubados de uma sala restrita do quartel no dia 16 de novembro, e recuperados após uma grande operação envolvendo mais de 1.600 militares. Os dois suspeitos militares, identificados durante a investigação, foram expulsos das Forças Armadas após um Processo Disciplinar Administrativo. Eles responderão ao Processo Penal Militar na condição de civis. O caso foi encaminhado ao Ministério Público Militar, e os envolvidos poderão ser responsabilizados também pelos custos da operação de recuperação das armas.
A investigação, que teve início logo após a descoberta do furto, envolveu uma força-tarefa que contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, Civil e Militar. As ações começaram no dia seguinte ao roubo, quando os militares perceberam a falta das armas, e rapidamente instauraram o Inquérito Policial Militar. Durante a operação, foram recuperadas as nove pistolas, e um civil foi preso por suspeita de envolvimento no crime, após ser encontrado com parte do armamento furtado. A Justiça Militar concedeu liberdade provisória aos dois militares e ao civil, mas a investigação continua em andamento.
Além das expulsões, o Exército também puniu os militares responsáveis pela guarda das armas no momento do furto, devido à negligência no cumprimento de suas funções. A instituição reforçou suas ações de fiscalização para evitar novos incidentes desse tipo, e a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada se comprometeu a aprimorar a proteção do patrimônio militar. O caso segue em segredo de Justiça, e os nomes dos envolvidos não foram divulgados para preservar a integridade da investigação e dos suspeitos.