Um ex-funcionário da área de Tecnologia da Informação da Defensoria Pública do Amapá (DPE-AP) foi indiciado pela Polícia Civil por ataques cibernéticos realizados entre 2023 e 2024, após sua exoneração. Segundo as investigações, ele teria invadido o sistema da instituição, apagado informações de assistidos e alterado identificações de processos, comprometendo o funcionamento do órgão. O caso também envolveu o uso indevido de e-mails institucionais para criar contas em sites de conteúdo adulto.
As ações do suspeito incluíram o sequestro de acessos de integrantes da defensoria, além da exclusão de dados importantes do banco de informações da instituição, causando interrupções nos serviços. A polícia destacou a sofisticação dos ataques e apontou que evidências técnicas, como análise de dados e depoimentos, foram cruciais para a identificação do autor. A investigação contou com a colaboração de técnicos da DPE-AP e da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (CCIBER), que trabalharam juntos para reunir provas e esclarecer os fatos.
A Defensoria Pública desempenha um papel essencial ao oferecer assistência jurídica gratuita a cidadãos em situação de vulnerabilidade, e os ataques prejudicaram temporariamente sua atuação. As provas coletadas foram encaminhadas ao Poder Judiciário para a tomada das medidas legais cabíveis. O caso reforça a importância de medidas de segurança cibernética robustas em instituições públicas.