O ex-presidente americano Jimmy Carter, que faleceu aos 100 anos no domingo (29), recebeu homenagens de líderes mundiais e cidadãos por seu compromisso com a paz, a democracia e os direitos humanos. Carter, que ocupou a presidência dos EUA de 1977 a 1981, foi lembrado por sua contribuição histórica em momentos de tensão global, como a mediação do acordo de paz entre Egito e Israel e a devolução do Canal do Panamá. Reconhecido também por suas iniciativas em energias renováveis e nomeações históricas no Judiciário, seu legado transcendeu as dificuldades de seu mandato, marcado por crises econômicas e políticas internacionais complexas.
Após deixar a presidência, Carter dedicou-se ao trabalho humanitário, fundando o Carter Center, uma organização que promoveu a democracia, combateu a pobreza e monitorou eleições ao redor do mundo. Suas contribuições renderam-lhe o Prêmio Nobel da Paz em 2002, solidificando sua reputação como um defensor incansável dos direitos humanos. Em seu falecimento, organizações internacionais, líderes políticos e cidadãos comuns expressaram condolências e destacaram seu papel como uma figura de esperança e diplomacia global.
O funeral de estado de Carter será realizado em 9 de janeiro, com cerimônia no Congresso dos EUA e o sepultamento em sua cidade natal, na Geórgia. Até seus últimos dias, Carter demonstrou serenidade em relação à morte, refletindo sobre sua vida repleta de desafios, conquistas e amizades. Sua trajetória deixa um exemplo duradouro de liderança ética e compromisso com valores universais de justiça e paz.