Suchir Balaji, ex-pesquisador da OpenAI, foi encontrado morto em sua residência no final de novembro, em São Francisco. A polícia local confirmou que a causa da morte foi suicídio, após uma investigação inicial não revelar evidências de crime. Balaji, de 26 anos, havia sido um dos destaques na área de inteligência artificial, principalmente por suas críticas à utilização de dados protegidos por direitos autorais no treinamento de modelos da OpenAI, como o ChatGPT. Em entrevistas, ele expressou preocupações sobre o impacto negativo que essas tecnologias poderiam ter na internet e nos direitos dos criadores de conteúdo.
Após deixar a OpenAI em agosto, Balaji estava trabalhando em projetos pessoais e, de acordo com suas declarações públicas, estava processando a empresa, junto a outros editores, por alegadas violações de direitos autorais. A OpenAI, por sua vez, negou as acusações, reafirmando que utiliza dados públicos e respeita as normas de uso justo. Em um depoimento à imprensa, a companhia expressou pesar pela morte de Balaji e lamentou a perda de um ex-colaborador.
Esse episódio traz à tona questões delicadas sobre a saúde mental no contexto de pressões profissionais e debates éticos no campo da inteligência artificial. A imprensa também relembra que a cobertura de casos de suicídio deve ser realizada com sensibilidade, buscando aumentar a conscientização e fornecendo informações sobre como as pessoas podem buscar apoio em momentos de crise. No Brasil, diversas iniciativas estão disponíveis para quem precisa de ajuda emocional, como o Centro de Valorização da Vida (CVV) e os Centros de Atenção Psicossocial (Caps).