O ex-governador do Tocantins foi preso em cumprimento a uma ordem judicial por suspeita de envolvimento em um plano de fuga internacional. Investigadores afirmam que ele teria adquirido documentos falsos, incluindo um passaporte italiano e uma identidade uruguaia, para facilitar sua saída do Brasil. A prisão foi motivada pelo risco de evasão, com o Ministério Público Estadual alegando que o ex-governador já estava com tudo preparado para deixar o país, incluindo a contratação de uma casa em um vilarejo isolado na Itália, onde ele teria a intenção de se esconder.
O local em questão seria Pieve Caina, um pequeno povoado na província de Perugia, conhecido pela sua tranquilidade e isolamento. As investigações revelaram que o ex-governador e familiares teriam feito acordos para alugar uma propriedade no vilarejo, o que levantou suspeitas de uma possível rota de fuga. Durante a prisão, ele negou as acusações e afirmou que o passaporte e a identidade eram para fins pessoais, sem qualquer intenção de deixar o Brasil.
Apesar da defesa argumentar que ele sempre esteve à disposição da Justiça, o pedido de habeas corpus para sua libertação foi negado, e a prisão preventiva foi mantida pela justiça local. O ex-governador agora enfrenta uma série de processos que investigam crimes como corrupção e fraude, com a justiça avaliando se sua conduta representa um risco à ordem pública. O caso segue sob investigação, e ele promete colaborar com as autoridades.