Luanderson de Oliveira Alves, conhecido como Caçula, foi preso novamente nesta quarta-feira (4) durante a operação Renoe, coordenada pela Polícia Militar do Amapá. A prisão foi autorizada por um mandado expedido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE-AP), no contexto de investigações relacionadas ao financiamento de campanhas por grupos criminosos.
Em outubro, Caçula havia se entregado à Polícia Federal, que investigava alegações de que facções criminosas estavam envolvidas no processo eleitoral, influenciando eleitores em áreas controladas por essas organizações. O ex-candidato obteve 354 votos, representando 0,15% dos votos válidos nas eleições para a Câmara Municipal de Macapá.
A operação Renoe é parte de um esforço mais amplo de combate ao crime organizado, coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e outras entidades de inteligência. A prisão de Caçula ocorre no âmbito de uma investigação mais ampla sobre a utilização de facções para influenciar o processo eleitoral, com foco na prevenção e repressão ao financiamento ilícito de campanhas.