O ano de 2024 foi marcado por uma série de eventos climáticos extremos na região de Campinas, em São Paulo, com consequências devastadoras para a população e o meio ambiente. As temperaturas recordes e as chuvas intensas resultaram em enxurradas que causaram mortes e danos significativos a áreas urbanas, como o caso trágico de uma jovem de 18 anos arrastada por uma enxurrada em Campinas, em outubro. Além disso, incêndios florestais afetaram importantes áreas de preservação, como o Pico das Cabras, onde um fogo criminoso destruiu vastas porções de vegetação nativa. O aumento da frequência de incêndios e a presença de cortinas de fumaça também provocaram problemas de saúde pública e impacto na qualidade do ar.
As mudanças climáticas também geraram problemas como a crise hídrica em municípios como Artur Nogueira, onde a baixa quantidade de água nos reservatórios resultou em racionamento e medidas emergenciais. A região ainda enfrentou ventos fortes que causaram quedas de árvores e interrupções no fornecimento de energia, além de tremores sentidos após um terremoto no Chile, que geraram inquietação na população. No campo da fauna, um encontro inesperado de uma onça em uma residência de Paulínia também chamou a atenção para os impactos ambientais e o deslocamento de animais devido a mudanças no habitat natural.
Por fim, o ano de 2024 também foi marcado por recordes de temperatura em Campinas, com a cidade registrando a maior média histórica desde 1890, refletindo a tendência de aquecimento global. A combinação de eventos climáticos extremos e a crescente degradação ambiental exigem uma reflexão urgente sobre as medidas de prevenção e adaptação necessárias para mitigar os danos causados às comunidades e ao meio ambiente. A região de Campinas se viu frente a um cenário de desafios intensificados por crises ambientais, climáticas e de saúde pública, o que destaca a necessidade de ações mais eficazes e colaborativas para o enfrentamento dessas questões.