No dia 19 de outubro de 2024, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos rejeitou uma nova proposta orçamentária apresentada pelos republicanos, que visava evitar a paralisação do governo federal antes do prazo final à meia-noite de sexta-feira. A proposta foi elaborada em resposta a críticas de figuras políticas influentes, que haviam questionado um acordo bipartidário anterior. Com a rejeição, o governo se aproxima do risco de uma paralisação parcial, que interromperia o financiamento de áreas essenciais como a fiscalização das fronteiras, os parques nacionais e afetaria o pagamento de mais de 2 milhões de trabalhadores federais.
A proposta rejeitada pelos legisladores republicanos mantinha em grande parte os termos de uma versão anterior, que também havia sido alvo de críticas. O pacote de gastos visava estender o financiamento do governo até março de 2025, quando se espera que o partido republicano esteja no controle da Casa Branca e do Congresso. No entanto, o apoio à proposta foi insuficiente, com 38 republicanos se unindo aos democratas para votar contra a medida.
Caso o impasse não seja resolvido a tempo, as implicações para a economia e a rotina dos cidadãos americanos podem ser graves. Além das interrupções em serviços públicos e atrasos em pagamentos de funcionários federais, a Administração de Segurança de Transporte alertou para a possibilidade de longas filas nos aeroportos durante a temporada de férias. O impasse também envolve discussões sobre questões fiscais, como a suspensão temporária do limite da dívida federal, o que facilitararia a implementação de cortes de impostos e manteria o aumento da dívida pública.