O governo dos Estados Unidos acompanha de perto o rápido avanço das forças rebeldes na Síria e começa a considerar como cada vez mais plausível a queda do regime de Bashar al-Assad em um curto espaço de tempo. Autoridades americanas indicam que, se o cenário se confirmar, seria uma derrota inesperadamente rápida para o regime sírio, que há 14 anos enfrenta um conflito civil. As forças do governo, especialmente nas principais cidades como Aleppo, Idlib e Hama, não têm resistido de forma significativa, permitindo o avanço dos rebeldes rumo a Damasco.
Embora os EUA evitem um envolvimento direto no conflito, o governo Biden segue monitorando a situação com atenção, especialmente em relação ao risco de ressurgimento de grupos extremistas como o ISIS, que poderiam se beneficiar do colapso do regime. As autoridades americanas, no entanto, destacam que o apoio da Rússia e do Irã ao regime sírio parece estar diminuindo, dificultando um possível resgate de Assad. Além disso, a possibilidade de Assad fugir para países aliados, como Rússia ou Irã, está sendo considerada, embora ainda seja incerta.
Em um contexto de crescente incerteza sobre o futuro da Síria, o governo dos EUA está focado na proteção de suas tropas e na segurança do estoque de armas químicas do regime sírio. Enquanto isso, a administração Trump, em um possível cenário de mudança de liderança nos EUA, deixa claro que não pretende se envolver na crise, defendendo uma postura de não interferência. A situação continua a ser monitorada de perto, com preocupações sobre os impactos regionais e a segurança das forças americanas presentes no país.