Uma pesquisa de longo prazo acompanhou o estilo de vida e os hábitos de consumo de álcool de estudantes do ensino médio desde 1957, analisando os efeitos na vida adulta. O estudo concluiu que indivíduos com QI mais elevado tendem a beber de forma mais frequente e, muitas vezes, em níveis moderados ou excessivos. A inteligência foi apontada como um fator significativo para o maior consumo de bebidas alcoólicas, sugerindo uma correlação entre a capacidade cognitiva e o comportamento de consumo na vida adulta.
Além da inteligência, a pesquisa identificou que a renda também desempenha um papel importante no consumo de álcool. Indivíduos com rendimentos mais altos mostraram maior propensão ao consumo, possivelmente devido ao maior nível de estresse associado a cargos de maior responsabilidade ou à maior possibilidade de participar de eventos sociais onde o álcool está presente. Essa associação sugere que a disponibilidade de recursos financeiros pode ampliar o acesso e as oportunidades para o consumo de bebidas alcoólicas.
A pesquisa definiu consumo moderado de álcool como até 29 bebidas por mês para mulheres e 59 para homens. No entanto, os pesquisadores destacaram que, apesar da classificação como moderado, não há uma quantidade de álcool considerada segura para a saúde. O estudo levanta questões sobre os padrões de consumo e os riscos associados, oferecendo um olhar atento sobre como fatores como inteligência e renda podem influenciar os hábitos de consumo de álcool ao longo da vida.