Os Estados Unidos anunciaram um novo pacote de ajuda militar de US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 3 bilhões) para a Ucrânia, enquanto se aproxima o fim do governo do presidente Joe Biden. A assistência, retirada dos estoques militares norte-americanos, inclui armas e equipamentos essenciais para ajudar as forças ucranianas a se defenderem dos ataques russos. O anúncio ocorre em um momento estratégico, com a posse de Donald Trump como presidente dos EUA marcada para 20 de janeiro de 2025, e com uma crescente pressão sobre o governo Biden para reforçar o apoio a Kiev antes da transição de poder.
O secretário de Estado Antony Blinken destacou a importância do envio contínuo de apoio à Ucrânia, dada a persistência dos ataques russos no território. A ajuda inclui uma variedade de armamentos e sistemas de defesa essenciais para a manutenção da resistência ucraniana no conflito, que já dura quase três anos. Ao mesmo tempo, o governo de Biden tem reafirmado seu compromisso em fornecer mais pacotes de assistência até o último dia da administração, o que inclui outro pacote recente de US$ 725 milhões enviado à Ucrânia.
Donald Trump, presidente eleito, já indicou durante sua campanha que deseja pôr fim rapidamente ao conflito e afirmou ter um plano para isso. No entanto, ele optou por não divulgar publicamente suas propostas, considerando que isso poderia prejudicar a eficácia de suas ações. A abordagem de Trump sobre a guerra na Ucrânia é uma das questões-chave que marcarão sua gestão, e suas declarações indicam um possível reexame da política externa dos EUA em relação ao apoio à Ucrânia.
