O governo dos Estados Unidos emitiu um alerta de segurança para que seus cidadãos deixem a Síria imediatamente, devido à intensificação do conflito no país. O Departamento de Estado destacou a instabilidade causada por confrontos entre grupos armados, incluindo uma ofensiva significativa liderada por rebeldes islamistas contra o regime do presidente Bashar al-Assad. Desde o final de novembro, os insurgentes conseguiram capturar importantes cidades e avançam em direção à capital, Damasco, gerando um número crescente de mortos e deslocados.
A ofensiva rebelde, liderada pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham, está em curso desde o fim de novembro e tem gerado impactos significativos nas populações locais, com mais de 800 vítimas fatais, incluindo civis. Bombardeios das forças sírias e russas tentam conter o avanço, mas os rebeldes continuam a tomar territórios estratégicos, forçando a fuga de milhares de moradores, principalmente da comunidade alauita, para a costa mediterrânea.
A situação gerou preocupações regionais, com a Rússia e o Irã reforçando apoio ao regime de Assad, enquanto a Turquia expressou suporte aos rebeldes. Ao mesmo tempo, as Forças Democráticas Sírias, lideradas por curdos, começaram a ocupar áreas desocupadas pelo governo. O cenário reflete uma mudança nas dinâmicas do conflito, com novas realidades políticas e militares emergindo no país.