O downsizing, processo de reduzir bens materiais e simplificar a vida, ganhou destaque com Rita Wilkins, uma especialista que compartilhou sua experiência após se desfazer de 95% de seus objetos. Ela destaca que essa transformação proporcionou benefícios significativos, como menos despesas com a casa, mais tempo para si mesma e um maior senso de controle sobre sua vida. A experiência de Wilkins, influenciada por uma viagem ao Senegal, a levou a adotar um estilo de vida mais minimalista e consciente, refletindo sobre o que realmente importa para sua felicidade.
Entre as vantagens emocionais e práticas do downsizing, ela aponta o aumento do foco, maior sensação de realização pessoal e o prazer de se abrir para novas experiências. No entanto, Wilkins alerta que o processo de desapego não é simples e pode gerar sentimentos conflitantes. A dúvida sobre precisar de determinados objetos no futuro e a dificuldade em abrir mão de memórias são comuns, mas, para ela, é essencial manter o foco no objetivo de alcançar uma vida mais leve e sem excessos. A prática também favorece uma clareza mental, ajudando a eliminar o que não é essencial.
Para facilitar o downsizing, Wilkins lista cinco erros a evitar: tentar fazer tudo de uma vez, não buscar ajuda, procrastinar, continuar comprando e acumulando, e entulhar a nova casa com itens desnecessários. Ela sugere que o processo seja gradual, dividindo a tarefa em etapas e mantendo três pilhas: guardar, doar e descartar. A especialista reforça a importância de quebrar o ciclo de consumo excessivo e adotar o estilo minimalista para viver de forma mais plena e organizada.