A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação sobre a morte de um idoso de 69 anos, ocorrida em agosto deste ano, após um erro médico em um hospital de Belo Horizonte. Segundo as autoridades, um enfermeiro e uma médica foram indiciados por homicídio com dolo eventual, devido à administração de uma superdosagem de quimioterapia, que excedeu em mais de três vezes a quantidade prescrita para o paciente em tratamento de câncer.
O caso ocorreu durante uma sessão de rotina, quando o enfermeiro aplicou uma dose destinada a outros pacientes, ignorando identificações das seringas e falhando em registrar o erro no prontuário médico. O paciente começou a apresentar sintomas adversos horas após a aplicação e, apesar da gravidade, o hospital não dispunha de infraestrutura adequada, o que resultou em atraso no tratamento de emergência.
A rede hospitalar envolvida afastou os profissionais citados e declarou estar colaborando com as investigações. A família da vítima relatou indignação diante do ocorrido, destacando a gravidade do erro e a necessidade de uma resposta imediata. O caso segue como um alerta para falhas no sistema de saúde e protocolos de segurança.