Nos últimos meses da campanha eleitoral, Elon Musk fez contribuições financeiras significativas, somando mais de R$ 1,5 bilhão, com o intuito de apoiar o candidato à presidência dos Estados Unidos. Apesar dessa quantia representar uma fração de sua fortuna pessoal, ela foi de grande relevância para a corrida eleitoral. Entre suas doações, destacam-se R$ 120 milhões direcionados a um super PAC com o nome de Ruth Bader Ginsburg, uma tentativa de amenizar críticas relacionadas à postura do candidato em temas como o aborto.
A maior parte dos recursos foi destinada ao America PAC, com três doações de R$ 150 milhões cada, totalizando R$ 1,434 bilhão. Além disso, após um incidente de segurança pessoal, Musk intensificou sua presença na campanha, contribuindo com R$ 24 milhões a uma semana das eleições, e se comprometendo a manter o financiamento do super PAC. Essa aproximação com o cenário político também se refletiu em sua presença constante em Mar-a-Lago, onde exerceu influência sobre as decisões do presidente eleito.
A revelação de que Musk era o responsável pelo financiamento anônimo de um PAC que utilizava o nome de Ginsburg para atrair apoio, gerou controvérsias, especialmente entre os familiares da juíza. O RBG PAC tinha como objetivo apaziguar eleitores preocupados com a posição do candidato em relação aos direitos reprodutivos, utilizando uma estratégia de marketing relacionada à figura de Ginsburg para melhorar a imagem de Trump.