O regime de Bashar al-Assad enfrenta uma crescente pressão após os rebeldes do movimento HTS avançarem em direção à capital síria, Damasco. De acordo com informações do The Wall Street Journal, autoridades do Egito e da Jordânia pediram para que Assad deixe o país e estabeleça um governo no exílio, citando a possibilidade de um cerco a Damasco com os rebeldes a menos de 200 km da capital. A situação se complica ainda mais com a perda de importantes cidades, como Aleppo, Hama e Deir el-Zor, para forças rebeldes e aliados.
A cidade de Homs, a quarta maior do país, se tornou um foco crucial no conflito. Rebeldes afirmaram ter libertado a última vila ao redor de Homs, estando agora prontos para atacar as muralhas da cidade, o que colocaria o regime sírio em uma posição vulnerável. A captura de Homs seria um passo importante para os rebeldes, já que abriria o caminho para cercar Damasco, isolando a capital das áreas costeiras controladas por aliados militares de Assad, como a Rússia.
Além da ofensiva rebelde, uma aliança apoiada pelos Estados Unidos, composta por combatentes curdos, também conquistou a cidade de Deir el-Zor, que era um importante reduto do governo sírio no leste do país. A perda de cidades estratégicas em um curto período tem enfraquecido significativamente o controle de Assad sobre o território, aumentando as tensões internas e as pressões internacionais sobre o regime.