Nos últimos dias, drones não identificados foram avistados em diversos estados dos Estados Unidos, provocando uma onda de especulação, teorias da conspiração e até mesmo pânico. Esses drones foram registrados tanto em áreas residenciais quanto sobre infraestruturas críticas, como bases aéreas e pontes, chegando a interromper operações em um aeroporto internacional em Nova York. Apesar da comoção, o FBI e o Departamento de Segurança Interna dos EUA asseguraram que, até o momento, não há evidências de que os avistamentos representem uma ameaça direta à segurança nacional.
Especialistas divergem sobre a natureza desses drones, sugerindo que podem ser tanto modelos amadores e de fácil aquisição quanto drones mais sofisticados e profissionais, capazes de realizar vigilância e captar imagens de alta resolução. Alguns apontam que a confusão com outros objetos aéreos, como satélites e aeronaves em órbita baixa, também poderia explicar os avistamentos, especialmente durante a noite. Além disso, questões sobre a possível atuação de inimigos estrangeiros foram levantadas, embora o Pentágono tenha descartado essa hipótese, afirmando que não há risco imediato para o país.
A possibilidade de esses drones estarem realizando monitoramento de infraestruturas críticas e coletando informações para espionagem foi discutida, embora alguns especialistas sugiram que os objetos possam ser apenas recreativos ou utilizados para causar medo. Para combater o problema, autoridades e especialistas recomendam o uso de tecnologias para derrubar ou forçar o pouso desses drones, além de estratégias de regulamentação para controlar o tráfego aéreo e prevenir abusos no uso desses equipamentos. A criação de zonas proibidas para drones e a implementação de marcos legais para punir abusos também são apontadas como soluções no longo prazo.