Após uma pausa no mercado financeiro, o dólar teve uma queda significativa e encerrou o dia cotado a R$ 6,122, com uma desvalorização de 2,32%. Essa redução reflete a forte atuação do Banco Central, que vendeu US$ 5 bilhões das reservas internacionais em dois leilões para conter a alta da moeda americana. O impacto dessa intervenção, somado à aprovação de parte do pacote de corte de gastos na Câmara dos Deputados, fez com que o dólar perdesse força durante o dia, alcançando a mínima de R$ 6,10 no fim das negociações.
O corte de gastos, materializado na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), foi um dos fatores que ajudaram a aliviar as pressões sobre a moeda. A votação, com ampla margem de apoio (354 votos no primeiro turno e 348 no segundo), trouxe um clima de maior confiança para os investidores, o que contribuiu para a queda do dólar. Antes disso, a moeda havia iniciado o dia em alta, atingindo R$ 6,28, mas logo recuou após as intervenções do BC.
No mercado de ações, o dia foi de leve recuperação. O índice Ibovespa registrou uma alta de 0,34%, fechando aos 121.188 pontos, após ter alcançado seu menor nível em seis meses. A bolsa operou positivamente no início da sessão, mas perdeu força na parte final, refletindo a instabilidade observada nas bolsas norte-americanas, que terminaram o dia próximas da estabilidade.