O dólar comercial encerrou o dia de quarta-feira (11) cotado a R$ 5,968, marcando uma queda de 1,3% e fechando abaixo de R$ 6 pela primeira vez em quase duas semanas. A moeda oscilou ao longo do dia, com a maior parte da tarde sendo negociada em torno de R$ 6,01, mas sofreu uma queda acentuada após a divulgação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passará por um novo procedimento médico para prevenir complicações. No final da tarde, o dólar chegou a atingir R$ 5,95, o menor valor desde o dia 28 de novembro.
O mercado de ações também teve um desempenho positivo, com o índice Ibovespa subindo 1,06%, alcançando os 129.593 pontos. A alta foi registrada após um dia de volatilidade, com o indicador operando em queda até a divulgação das notícias sobre o presidente. Esse movimento se deu no contexto de uma decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que havia elevado a taxa Selic para 12,25% ao ano, superando as expectativas do mercado financeiro. O Copom também sinalizou novas altas para os próximos meses, o que reforçou a perspectiva de maior rentabilidade para investidores estrangeiros.
O mercado financeiro já aguardava com atenção a reunião do Copom, e a decisão de aumentar a taxa de juros impactou diretamente nas expectativas sobre o câmbio e a bolsa de valores. O aumento da Selic tende a atrair mais investimentos estrangeiros para o Brasil, o que ajuda a conter a pressão sobre o dólar. Contudo, a repercussão total da decisão será sentida apenas no dia seguinte, quando os mercados reabrirem.
